terça-feira, 5 de abril de 2011

Gravidez Pecoce

 A gravidez precoce é considerada como um problema de saúde pública no Brasil e em outros países.No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidade tem menos de 20 anos de idade.Estas meninas, que não são mais crianças,tampouco adulta, estão em processo de transformação e, ao mesmo tempo,prestes a serem mães.O papel de criança que brinca de boneca e de mãe na vida real confunde-se e, na hora do prato, é onde tudo acontece.A fantasia deixa de existir para dar lugar à realidade.É um momento delicado para essas adolescentes e que gera medo, angústia,solidão e rejeição.
  As adolescentes grávidas vivenciam dois tipos de problemas emocionais:um pela perda  de seu corpo infantil e outro por um corpo adolescente recém-adquirido que está se modificando novamente pela gravidez.Estas transformações corporais rapidamente ocorridas,de um corpo em formação para o de uma mulher grávida, são vividas muitas vezes com certo espanto pelas adolescentes.Por isso é muito importante a aceitação e o apoio quando às mudanças que estão ocorrendo,por parte do companheiro,dos familiares,dos amigos e principalmente dos pais.
  A escola muitas vezes não dispõe de estrutura adequada para acolher uma adolescente grávida.O resultado é que a menina acaba abandonando os estudos durante a gestação,ou após o nascimento da criança, trazendo conseqüências gravíssimas para o seu futuro profissional.
  Os riscos de complicação para a mãe e para a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório.Isto ocorre porque,normalmente,a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação.É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas.
  Ainda existe a possibilidade de gestações sucessivas, riscos do aborto provocado e dificuldades para a amamentação.Por isso, a gravidez entre adolescentes deve ser encarada como um problema não apenas médico, mas de toda a sociedade.É importante a participação da família, serviço médicos e instituições, tanto governamentais como não-governamentais, no combate à gravidez  precoce e indesejada.

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